terça-feira, junho 19, 2007

"60% dos casais portugueses não têm filhos e 24% só tem um" - notícia RTP1

A propósito do evento de domingo no Parque de Oeiras, “Barrigas de Amor”, voltou a discutir-se a questão da natalidade em Portugal e a não renovação de gerações.

Até o Sr. Presidente da República já apela para que os portugueses façam mais crianças. Ai se não houvesse Tv…
No entanto, há certas questões essenciais que devem ser tidas em conta.
1) Se há falta de bebés porque se fecham maternidades em sítios isolados de Portugal?
2) Porque é que os abonos de família são ridículos?
3) Porque é que a legislação laboral não protege quem deseje ter filhos?
4) Porque é que não há creches estatais suficientes?
5) Mais importante do que tudo, porque é que não há incentivos?

Há falta de bebés em Portugal? A maioria dos casais só tem um filho, quando tem? Daqui a relativamente poucos anos haverá um maior número de pessoas acima dos 65 anos do que abaixo dos 30? SIM! Porquê?
As razões são inúmeras e essencialmente económicas. Mas antes de discutir as causas, que todos decerto conhecem, decidi com este post avançar com soluções práticas e de tão simples (não simplórias!) que são até parece impossível que nenhum dos nossos governantes se tenha lembrado disto antes…

Srs. Ministros, aprendam comigo!

Injustiças sexistas no mundo do trabalho.
Quando uma jovem entra do mundo do trabalho normalmente depara-se com várias injustiças e uma delas é com certeza o fardo que é para o patrão ela poder vir a ser mãe um dia. É a licença de parto, as horas da amamentação, sempre que o puto está doente ela tem de faltar para o levar ao médico, vai chegar mais vezes atrasada porque teve de o levar ao infantário… Como resolve o patrão o seu problema? Despede-a antes dela casar, dá-lhe um salário menor devido ao incómodo que o puto causa na sua produtividade ou, e esta é a melhor de todas, especifica no seu contrato que no prazo de 5 anos a funcionária não tenciona ter filhos ou será despedida. E que tal um código do trabalho que funcionasse a favor dos direitos biológicos de ter um filho?

Abonos familiares de acordo com as necessidades reais dos portugueses.
Mas não é só isso! Porque não fazer com que os livros da primária, pelo menos, sejam grátis? Porque não criar mais infantários do estado com horários adaptados às verdadeiras necessidades horárias das famílias? Porque não existem no Serviço Nacional de Saúde médicos dentistas pelo menos para as crianças (existem nos Açores só)? Na Alemanha, por cada criança que nasce a um casal, uma percentagem da dívida de compra de casa que têm ao banco é “perdoada”. Porque não?

Uma pequena mensagem para todos nós pensarmos: MAKE BABIES NOT WAR!
Sempre é mais produtivo e divertido… ;)

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