terça-feira, março 13, 2007

Bush e Blair: Os Mentirosos Compulsivos

Hans Blix, antigo investigador da ONU diz que as provas de presença de armas de destruição massiça no Iraque eram nulas e que o seu relatório foi alterado no interesse de Bush e Blair.
Quanto a vocês não sei, mas eu sinto-me profundamente chocada. Que o Iraque nunca teve armas de destruição massiça já estamos carecas de saber (até porque ninguém nunca encontrou nada), mas ver na televisão, esfregarem-nos isto na cara de forma tão clara é humilhante e degradante. Se toda a gente sabia que não havia armas no Iraque, porquê apoiar Bush e Blair nesta guerra insana? Parabéns para nós mundo ocidental civilizado!
Mentirosos compulsivos desejosos de satisfazer o ego.
O Sr. Bush e o Sr. Blair devem ter achado um máximo invadir um país só pelo gozo de rebentar umas bombas e mostrarem a sua hegemonia ao mundo. Sem contar que apenas foram apoiados pelos homens fortes do capital dos seus países porque estes teriam o privilégio de saquear Bagdad do seu petróleo... O Sr. Bush conseguiu encabeçar uma vendeta pessoal.
Balanço de Guerra.
Milares de iraquianos morreram, livraram-se de um ditador e agora têm lá um bando de chupistas, estão à beira da guerra civil, a economia/política do país está dependente da "bondade" dos norte-americanos e milhares vivem abaixo do limiar de pobreza. Para não falar dos ocasionais bombistas que levam tudo à frente. Onde é que está a ameça terrorista e o fim do mundo que Bush e Blair preconizavam?
Como podemos nós compactuar com isto?
Eu nunca concordei com a guerra ou com o nosso apoio a Bush. No entanto, não consigo deixar de me sentir humilhada, revoltada e ultrajada! Imagino o que pensam os iraquianos de nós! Quem são os bárbaros agora?
Guerra com o Irão.
Se Bush cometer mais essa insanidade, eu como cidadã portuguesa não vou permitir que nehum contingente militar português saia a correr atrás dos disparates deste mentecapto! Portugal é e deve sempre ser um país amante de PAZ!

quinta-feira, março 08, 2007

Profissão de Alto Risco e Missão Quase Impossível

A sua missão, caso a aceite, é ser professor numa escola portuguesa. Quer seja sucedido nela ou não, está mensagem auto-destruir-se-á dentro de 10 segundos e, no final deste ano lectivo você estará no desemprego.

Pois é, estive a ler recentemente numa publicação diária que ser professor em Portugal é uma profissão de risco. Tudo isto a propósito das recentes agressões cometidas contra professores no Norte do país.

As agressões, apesar de lamentáveis e de condenáveis, não são propriamente novidade.
A novidade está no crescente desrespeito que os alunos, os pais e o Ministério demonstram pela difícil tarefa de EDUCAR.
Numa altura em que a responsabilidade de dar EDUCAÇÃO (no seu sentido mais amplo) recai cada vez mais sob a escola e menos sob a família, assistimos a este triste espectáculo em que os alunos e os encarregados de educação (ou não visto que os rufias não a têm) se acham no direito de “castigar” os professores por fazerem o seu trabalho e tentarem instruir as criaturas com algo mais útil e transcendente do que os Morangos com Açúcar.

E de quem é a culpa?
As políticas demonstradas pelo nosso Ministério retiram cada vez mais autoridade e regalias aos nossos professores, para além de lhes congelarem as progressões na carreira e muitas vezes oferecerem contratos precários. Agora lembraram-se de pôr os paizinhos a avaliar a professora. Qual é a lógica aqui? “A Sr.ª Professora chumbou o meu rico menino, eu vou dar-lhe nota negativa, furar-lhe os pneus do carro e pôr-lhe um olho negro!”. Que belos exemplos…

Como resolver o problema da delinquência e violência nas escolas?
Eu não faço ideia porque essa não é a minha área. No entanto aconselhava o Ministério a escutar mais os peritos na matéria ou corremos o risco de extinguir os professores em Portugal! Não vai ser um meteorito que vai extinguir os professores mas os esgotamentos nervosos!

A bela profissão do Ensino. Onde está o meu Prozac?
Algumas estatísticas recentes apontam para uma enorme percentagem de professores que:
1) Já consultaram ou consultam psicólogos;
2) Já sofreram ou sofrem de esgotamentos nervosos, depressões e etc’s;
3) Passaram ou passam imenso tempo de baixa devido a problemas de natureza psicológica.

Onde vamos parar? Como devolver a dignidade ao nosso Ensino e aos nossos professores? O caminho passa com certeza por uma séria mudança de políticas. Veja o que faz Sr.ª Ministra!