terça-feira, outubro 24, 2006

Aí está

O blog que a sociedade precisava!
Onde só se fala do que interessa, onde podemos unir as vozes de revolta.
Onde a juventude reclama o seu futuro e se afirma como presente!
Vamosa a isso!

segunda-feira, outubro 23, 2006

Opinião: Proibição do uso do véu islâmico

A semana passada ouvi dizer na televisão que em Itália está lançado o debate sobre se deve ou não proibir o uso do véu islâmico sob o pretexto que este impede a total integração das mulheres islâmicas na sociedade italiana. Pois eu tive a pensar sobre o assunto e gostaria de partilhar aqui algumas ideias.

O uso ou não do véu é uma escolha pessoal.
Para nós, ocidentais, o véu constitui uma forma de diminuir a posição dsa mulher na sociedade. No entanto, para as mulheres islâmicas o véu faz parte da sua identidade religiosa e vai contra os seus princípios de fé não usá-lo. Eu imagino que a sensação de não usar o véu seja para elas como é para mim por exemplo, sair à rua sem brincos, relógio, fios, verniz nas unhas e o telemóvel. Sentir-me-ia nua com certeza. Para mim, o uso (ou não) do véu islâmico constitui uma escolha pessoal e não governamental.

Os defensores da proibição afirmam que a integração destas mulheres seria mais fácil sem o véu.
Começo a achar piada a tanto barulho por causa de um véu em prol da integração dos emigrantes islâmicos. Será que os nossos governantes são estúpidos? Ou querem simplesmente fazer-nos passar por estúpidos? Falar em integrtação de emigrantes seria por exemplo, fazer com que obtivessem os seus vistos de trabalho e de residência com menos burocracia e mais rapidamente porque:

A) sem documentos, trabalham sem contrato e sem regalias à mercê de um patrão que nem sempre é honesto, nem sempre lhes paga o que mereceme raramente está interessado no seu bem-estar;

B) sem documentos, em caso de despedimento não há segurança social - fundo de desemprego, abonos de família, pensões, etc;

C) sem documentos, não há possibilidade de pedir um empréstimo para comprar casa, carro, abrir um negócio, etc;

D)sem documentos, não existes. (isto só para dar alguns exemplos)

Com isto tudo, assistimos a emigrantes a viver na rua ou em condições deploráveis ou mesmo a dedicar-se ao banditismo para SOBREVIVER. E isto quando não regressam a casa, expulsos do país de acolhimento, ainda mais pobres do que vieram.

Onde é que está a integração aqui? É mesmo o véu que impede a integração das mulheres islâmicas na sociedade ou o nosso preconceito em relação a elas?
Não me entendam mal. Eu não pretendo afirmar aqui que concordo que as mulheres islâmicas andem tapadas dos pés à cabeça, até porque não é nada bonito. Parecem monstros de pano... Mas, mais uma vez volto a repetir: é uma escolha pessoal.

Amigos, aqui vos deixo uma pequena reflexão e uma questão para futuro debate: Proibição do uso do véu islâmico - integração ou discriminação?

JOC?!? Mas o que é isso?


É um partido político? Um grupo revolucionário? Uma seita religiosa? Não, não e não!...
A Juventude Operária Católica é um movimento juvenil que teve a sua origem na Bélgica em 1925 pela mão do Cardeal Cardijn.

É um movimento de jovens, feito com jovens e para jovens. Surgiu numa época de grande incerteza ao nível social e laboral e pretende dar respostas aos anseios e expectativas dos jovens em relação à sua vida, ao seu sustento e ao seu futuro. (Soa-vos familiar?)
A JOC tem uma inspiração católica. Apoia-se na mensagem de Jesus Cristo e no seu projecto de vida. No entanto, não é necessário ser-se católico para se ser jocista. Este movimento não se pretende elitista mas um movimento de massas. Como tal, para se ser jocista é apenas necessário viver intensamente o mundo à nossa volta e ter vontade de juntamente com outros, mudá-lo.
Todo o trabalho desenvolvido na JOC apoia-se no seu método único: a Revisão de Vida. A RV consiste numa forma de reflexão cuidada dos problemas do dia-a-dia e pretende culminar com uma acção concreta no meio.

"Cada jovem trabalhador vale mais que todo o ouro do mundo" (Cardijn)

Esta é a máxima que defendemos. Um jovem trabalhador (ou imerso no mundo operário) merece respeito, ter uma vida digna e acima de tudo, ser apreciado pelo seu trabalho.

Este post pretende apenas ser uma breve apresentação do nosso movimento. Em breve publicaremos mais posts sobre as nossas actividades, as nossas acções, as nossas reflexões, os nossos sonhos e esperanças para um mundo melhor.


in "Cardijn - O Apóstolo da Juventude Trabalhadora "

terça-feira, outubro 17, 2006

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Os primeiros 100 caracteres estão em branco porque ainda está tudo por dizer...